terça-feira, 18 de novembro de 2008

1 - Fundos de Investimento

Fundos de Investimento

Antes de começar a falar sobre como fazer para aumentar de forma extraordinária
seus lucros com ações, vamos comentar um pouco sobre o Mercado Financeiro.
Montar uma carteira individual de investimentos fica, muitas vezes, caro demais para
um único investidor. Os fundos são compostos por vários aplicadores, que juntos detêm
maior poder de compra e podem investir em vários ativos financeiros, possibilitando a
diversificação de portfólio. Além disso, saber o que comprar no momento certo é tarefa que
demanda tempo e experiência. Por isso, os aplicadores contam com o trabalho dos
administradores de fundos.
Os fundos de renda variável podem ter rentabilidade negativa mesmo quando a Bolsa
sobe. Isto acontece porque:
Primeiro: nem sempre as ações que se valorizam na Bolsa são as que compõem a
carteira do fundo. É importante analisar o ocorrido no mercado nesses dias, considerando a
composição da carteira.
Segundo: a valorização das quotas do fundo é feita pela valorização média das
ações que compõem a carteira e não pelo fechamento do dia. Por exemplo, um ação pode
ter sido negociada normalmente, oscilando durante todo o pregão. No final do dia ocorre
uma grande negociação, que provoca uma valorização da ação em 20%. Para a atualização
da cota do fundo, considera-se a cotação média de todo o pregão, que demonstra o que
ocorreu durante o dia todo.
O valor das cotas que foram compradas no ato da aplicação pode variar, conforme as
alterações nos valores dos ativos que compõem a carteira, descontadas as despesas do
fundo, como, por exemplo, a taxa de administração.

Fundos de investimentos podem apresentar rentabilidade negativa. Quando aplica-se
em um fundo de perfil agressivo, temos que ter em mente o fato de que, para alcançar maior
rentabilidade, os administradores irão assumir maiores riscos. Portanto, a ocorrência de
algum evento político ou econômico pode levar a uma rentabilidade negativa. Já os fundos
de renda fixa podem apresentar retornos negativos devido à mudanças na taxa de juros do
país. Esse risco é considerado mínimo pelo mercado financeiro. Se as carteiras forem
compostas por títulos prefixados, os fundos de renda fixa podem sofrer desvalorização numa
eventual mudança na política de juros. É preciso lembrar que a oscilação dos títulos de
renda fixa existe, embora seja consideravelmente menor do que no caso de renda variável.
O motivo é que, em condições de economia estável, os juros não oscilam tanto quanto as
ações.
Um fundo de investimento é uma comunhão de recursos de diversos investidores,
administrados por profissionais especializados. Ao efetuar uma aplicação, você estará
comprando cotas de participação no patrimônio líquido do fundo. Os recursos dos diversos
cotistas do fundo serão utilizados pelo gestor para comprar ativos no mercado, compondo a
carteira do fundo. Os fundos também podem ser de uma única empresa e normalmente
neste caso a rentabilidade utilizando as minhas dicas é maior.
No caso dos fundos de renda pós-fixados, parte ou a totalidade da carteira é
composta por títulos pós-fixados, cuja rentabilidade só é apurada no final do período de
vencimento do papel, o que não pode garantir retornos. No caso dos fundos de renda
variável, é quase impossível saber seus retornos porque eles são afetados diretamente por
muitos fatores, inclusive fatores internacionais. Para os fundos especiais também é muito
difícil, pois eles têm participação em ações, derivativos ou câmbio.

2 - Dez Dicas para começar a Investir

Dez Dicas para começar a Investir


Veja dez dicas para investir que irão ajudá-lo a ganhar dinheiro com o conhecimento
que eu irei apresentar.


1ª Dica: Adquira o hábito de poupar
Coloque em prática o ideal de economizar. Poupe sempre. Tente guardar, todo mês,
um porcentual fixo do dinheiro que recebe, mesmo se tiver de abrir mão de algumas coisas.
Para ajudar, mude sua rotina, adquira novos hábitos e pense grande. A economia colocará
seus sonhos mais próximos de você. Subtraia as despesas de seu salário ou proventos. O
que sobrar servirá para você investir.


2ª Dica: Determine um objetivo (o seu projeto)
Faça uma lista de tudo o que você gostaria de fazer. Em seguida, estabeleça
prioridades e escolha os projetos mais interessantes. Se não der para fazer todos de uma
vez, vá com calma. É melhor caminhar passo a passo do que perder o ritmo. Escolha,
portanto, o seu principal projeto e tenha em mente o quanto ele deve custar.


3ª Dica: Defina um prazo para o objetivo
Agora que você já possui um projeto e sabe o seu custo, determine um prazo para o
investimento. Ele pode ser curto (até um ano), médio ou longo. O importante é ter em mente
que, a cada mês, você se aproxima mais do que deseja. Definir o prazo é essencial para
escolher o tipo de aplicação.


4ª Dica: Defina sua tolerância ao risco
É fundamental avaliar o grau de riscos que você pode suportar, ou seja, o quanto
pretende arriscar para ter um rendimento maior. Faça o teste de perfil do investidor e defina
seu estilo. Os investimentos podem ser agrupados nos perfis conservadores, especiais e
agressivos.

5ª Dica: Escolha produtos adequados
O mercado, hoje, apresenta uma enorme variedade de investimentos para diversos
perfis; objetivos; prazos e tolerância a riscos. Você precisa saber qual é o modelo mais
adequado à sua personalidade. Os três principais são a poupança, o CDB e os fundos.

6ª Dica: Monte suas opções de investimento
Uma boa regra para investir é diversificar suas aplicações. Se o dinheiro estiver
dividido em vários tipos de investimento, você pode equilibrar o rendimento menor de um,
com o bom desempenho do outro. Mas não exagere na diversificação, para que seja
possível acompanhar de perto cada um deles.
Ao investir você acumula reservas para aquisições futuras, ou para ter tranqüilidade
quando se aposentar. Não importa o valor, o que vale é investir, pois assim você fará com
que a matemática financeira trabalhe em seu favor.
Pense que, se você guardar um dinheiro todo mês, ele não terá rentabilidade. Se
investir, utilizando a regra de juros compostos (juros sobre juros) sua reserva não será a
simples soma dos depósitos, será acrescida de juros, os quais representam o prêmio, por
adiar o consumo hoje para consumir algo de maior valor no futuro.


7ª Dica: Escolha a instituição que vai administrar seu dinheiro
Além de ter escolhido um bom produto de investimento, é necessário optar por uma
administração competente. A instituição escolhida deve ser sólida, ter experiência no
assunto e ser transparente.

8ª Dica: Acompanhe o desempenho do seu investimento
Verifique os resultados de suas aplicações e conclua se as metas definidas no início
(o seu objetivo) ainda permanecem válidas. Se necessário, recalcule a quantia que você
poupa todo mês ou altere o prazo. Lembre-se de que economia é uma questão de disciplina
e, portanto, só traz benefícios.

9ª Dica: Invista sempre
Não adie, nem arranje desculpas para pular um mês de investimento. Lembre-se de
que você tem sonhos e, com persistência, terá capacidade de transformá-los em metas e de
trazê-las à realidade. Mesmo que o dinheiro faça falta, economize e mantenha o foco sobre
seus objetivos.

10ª Dica: Tenha prazer em investir
Pense sempre em como será seu futuro, não importa qual sua idade. Tenha prazer em
investir, pois isso garantirá a realização de seus sonhos e a continuidade e permanência do
que já conquistou. Lembre-se de que seu maior projeto é fazer-se bem. E nós temos o maior
prazer em ser sua companhia.
Estas dez dicas foram retiradas do site do Banco real, mas muitos bancos trazem
material semelhante. Procure se informar sempre, investir também é manter-se atualizado.

3 - Tipos de Fundos de Investimentos

Tipos de Fundos de Investimentos

Existem três tipos de fundos de investimento e você deve pesar qual é o que melhor
se aplica a você. A minha proposta funciona melhor quando se investem em fundos
agressivos, porém as dicas que eu darei funcionam em qualquer caso, mas com
rentabilidade menor. Os fundos podem se dividir em:
Conservadores: têm como característica não apresentar oscilações bruscas em suas
rentabilidades. O objetivo é proporcionar um crescimento regular do investimento com baixo
risco.
Diferenciados: buscam obter rentabilidade superior aos investimentos conservadores
com a alocação de seus recursos em mercados diferenciados, que apresentam um maior
potencial de risco.
Agressivos: têm como objetivo proporcionar um maior crescimento do valor investido,
caracterizando-se por uma maior exposição a risco.
Para saber mais sobre fundos de investimentos, visite o site educativo da ANBID -
Associação Nacional dos Bancos de Investimento: www.comoinvestir.com.br.
E, finalmente, vamos para o grande “ pulo do gato “, para o investimento ser bem
sucedido é necessário que saibamos duas grandes verdades: as ações variam segundo os
meses do ano de forma bastante previsível e as ações variam segundo os dias da
semana de forma normalmente previsível.

4 - As ações variam segundo os meses do ano de forma bastante previsível

As ações variam segundo os meses do ano de forma bastante previsível

Este tipo de investimento serve para pessoas que compram ações no banco onde têm conta ( como é a maioria dos casos ), pois como a atuação de compra e venda é esporádica podemos trabalhar com a lentidão de compra e venda imposta por estas instituições ( cerca de dois dias a partir da data pedida para efetuar a compra e a venda ). Neste tipo de investimento percebemos ganhos consideráveis fazendo apenas duas compras e vendas ao longo de todo o ano.
Para aumentar seus ganhos consideravelmente segundo mostram os gráficos que veremos ao final deste capítulo é necessário fazer apenas dois movimentos durante todo o ano. Independente do período em que você comprar suas ações venda ao final de fevereiro e compre entre abril e maio ( preferencialmente em maio ), em seguida, mantenha seus papéis no mercado até setembro e os tire durante o mês de outubro, comprando imediatamente no início de novembro. Veja um resumo de como as ações normalmente caminham ao longo do ano:
Janeiro – as ações começam uma trajetória de alta ( é o “ Efeito Janeiro “ );
Fevereiro – as ações mantém uma trajetória de alta;
Março – as ações caem bastante;
Abril – as ações mantém uma trajetória de queda;
Maio – as ações mantém a neutralidade ou começam uma trajetória de subida;
Junho – as ações mantém uma trajetória de alta moderada;
Julho – as ações mantém uma trajetória de alta moderada;
Agosto – as ações mantém uma trajetória de alta moderada;
Setembro – as ações mantém uma trajetória de alta moderada;
Outubro – as ações caem de forma moderada ou mantém a neutralidade.
Novembro – as ações começam uma trajetória de alta;
Dezembro – este mês tende a ser neutro ou manter leve alta
Você não precisa esperar uma época de queda para comprar, por exemplo, seestivermos no início de fevereiro pode-se comprar ações desde que sejam vendidas no finaldo mês. Não é necessário perder um mês de lucros e esperar até maio. Compre no início defevereiro, venda ao final deste mês e espera até maio para comprar novamente. No mês dejunho, pode ocorrer uma queda muito leve. Particularmente eu não acho que valha a penavender neste mês, pois embora possa haver uma leve queda normalmente existe alta, o quejustifica manter seus papéis bo mercado. Já no mês de outubro a perda pode ser um poucomaior e a alta bem pequena, eu sempre tiro meus papéis do mercado neste mês e voltoimediatamente no mês seguinte pois novembro já promove uma boa alta, devido aomercado em outubro estar reprimido ( neutro ou negativo ). Independente da sua decisãonos meses de junho e outubro, é imprescindível que você venda ao final de fevereiro,pois a queda é garantida. Quando eu sugiro que vocês vendam ao final do mês, não é umadata certa, porém uma boa estimativa, ou seja , se você tiver condições de acompanhardiariamente as cotações das suas ações você poderá vender quando estes estiveremcaindo. Por exemplo, em fevereiro, agora você sabe que as ações caem. Fique de olho novalor de seus papéis, se a partir do dia 22 ( por exemplo ) ocorrerem três dias seguidos dequeda, pode ter certeza que as ações não irão subir mais, pode vender aí, não espere o finaldo mês. Da mesma forma, se o fim de fevereiro vier chegando e os papéis não cairem, vámantendo e fique de olho, pois no início de março eles certamente cairão. Pode parecerpouca coisa esta pequena diferença, mas se você ganhar ou deixar de perder 5 % ( porexemplo ) já é algo muito bom. Lembre-se de que 5 % de R$ 1000,00 é R$ 50,00, porém 5%de R$ 100.000,00, já são R$ 5.000,00.
Aconselho que este artifício de acompanhamento diário seja feito depois que vocêadquira uma certa experiência com esta tabela anual, na prática venda ao fim de cada mês eseja fiel a tabela.

Aconselho a fazer isto com papéis fortes, eu utilizo preferencialmente ações da Valedo Rio Doce e Petrobras ( para isso é necessário ter conta na Caixa Econômica, pois é oúnico banco que trabalha com estes papéis ). Mas pode-se usar qualquer fundo baseado emmercado financeiro. A diferença é que fundos mais agressivos ( como os citados ) terãorentabilidade maior, porém a trajetória anual de subida e queda mantém-se a mesma paratodos eles. Como assim, durante os meses de janeiro e fevereiro os papéis mais agressivossubirão muito enquanto que os menos subirão numa escala menor. Analogamente nosmeses de queda os papéis mais agressivos cairão muito enquanto que os menos cairãonuma escala menor.
Não importa se você pretende usar fundos compostos, como os dos gráficospresentes neste documento, eles obedecem à mesma regra anual. Normalmente, os bancosquando criam fundos compostos procuram empresas grandes e com bom histórico, massempre procure saber que empresas compõe estes fundos. Atualmente, prefiro os fundoscompostos baseados na cotação da Bolsa de São Paulo ( Bovespa ), os de empresas deEnergia e Telecomunicações, estão sempre em bate-boca com o governo, fato que prejudicasua cotação.
Quando o seu dinheiro estiver fora do mercado ( nos meses de queda ), não o deixeparado, invista em renda fixa. Vai render bem pouquinho mas é melhor do que nada. tenhaatenção apenas ao fato deste investimento em renda fixa estar vinculado à ContaInvestimento.Por falar nisto, você sabe o que é uma conta investimento?
A conta investimento é uma conta paralela à sua conta bancária normal. Ela servepara que você possa transferir valores desta conta para o seu fundo escolhido e vice-versasem passar pela conta normal, para que você não pague CPMF. Desta forma você podecomprar e vender ações sem pagar CPMF. Você só paga CPMF se quiser transferir o seudinheiro para a conta corrente ou da conta corrente para a conta investimento novamente.portanto, se nos meses de baixa você não quiser deixar o dinheiro para invista em fundosde renda fixa atrelados a esta conta.
Esta variação anual, previsível, é estudada no mundo inteiro, existem algumas regrasgerais que a explicam a nível mundial e nacional, outros motivos, simplesmente não tem umconsenso entre os especialistas. Um fator de conhecimento mundial é o " Efeito Janeiro ",onde observa-se que no mês de janeiro os retornos das ações são significativamentemaiores que nos outros meses. Uma das explicações para isso é que existe uma demandareprimida que vem do mês de dezembro, que tende a ser neutro.
A seguir, temos gráficos retirados do site de uma instituição bancária. Para conferir,basta acessar qualquer site sobre ações e ver sua trajetória ao longo dos anos.Normalmente, as empresas que tem seus papéis no mercado mantém em seu site registrocompletos do valor de suas ações. Não acredite somente nas minhas palavras, vá até ainternet e confira os dados das empresas com a informação que eu te passei. Tanto aVale do Rio Doce quanto a Petrobras mantém estes registros em seus sites na rede, osbancos também matém os registros dos fundos administrados por eles. Confira o que vocêacabou de ler e teste os conhecimentos que eu te transmiti. As tabelas a seguir tem o valor correto dos papéis no último ano, porém nos gráficos podemos ter estimativas desde 2003.Algumas pessoas tem facilidade em leitura de gráficos e outras não, procurei explicar omáximo possível.

5 - Análise dos Gráficos baseados na variação anual das ações

Análise dos Gráficos baseados na variação anual das ações




A tabela mostra claramente a queda em março, abril e outubro, períodos onde eu
aconselho a deixar os papéis fora do mercado.
No gráfico, podemos reparar que os índices de subida e descida correspondem aos
meses que eu mencionei. Pequena queda em OUT/2003 e trajetória de subida em
NOV/2003. Forte queda após FEV/2004 e subida a partir de MAI/2004 e JUN/2004. Forte
subida após DEZ/2004 bem como sua queda a partir de MAR/2005. Em MAI/2005 ocorre
queda seguida de alta até SET/2005 e queda durante OUT/2005, após alta em NOV/2005



A tabela mostra claramente a queda em março, abril e outubro, períodos onde eu
aconselho a deixar os papéis fora do mercado ( também existe uma leve queda em junho ).
No gráfico, temos subida a partir de MAI/2003, praticamente até FEV/2004, onde os
papéis caem um pouco e voltam a subir bem a partir de JUN/2004, mantendo esta trajetória
até FEV/2005, tendo forte queda a partir de MAR/2005 e subida a partir de JUN2005.



A tabela mostra claramente a queda em março, abril e outubro, períodos onde eu
aconselho a deixar os papéis fora do mercado ( também existe uma leve queda em junho ).
No gráfico, repare a forte alta a partir DEZ/2004 e a queda após FEV/2005, voltando a
ter uma trajetória de subida boa a partir de JUN/2005. Existe uma queda em OUT/2005,
seguida de alta para além de DEZ/2005.



A tabela mostra claramente a queda em março, abril e outubro, períodos onde eu
aconselho a deixar os papéis fora do mercado.
No gráfico, existe uma subida de MAI/2003 até JAN/2004, FEV/2004 mantém-se
neutro e forte queda a partir do mês seguinte. Subida de JUN/2004 até MAR/2005, pequena
queda após isto seguida de subida a partir de MAI/2005, com leve queda em OUT/2005 e
mostrando o início de uma subida a partir deste mês.


aconselho a deixar os papéis fora do mercado ( também existe uma leve queda em junho,
uma pequena neutralidade em dezembro e excepcionalmente a inexistência do “ Efeito
Janeiro “, provavelmente isto se deve a troca dos pulsos por minutos na contagem das
ligações, visto estes papéis são somente de empresas de telefonia ).
No gráfico, é mostrado o valor de pico e queda correspondentes aos propostos por
mim. Basta fazer uma rápida análise.


As tabelas podem ser comparadas umas com as outras, porém, atenção ao tentar
comparar um gráfico com o outro, pois os índices de tempo envolvidos são diferentes,
o que dará uma falsa impressão. Os gráficos da Vale do Rio Doce, Petrobrás, Empressa de
Energia e Telecomunicações vão de 2003 até 2005, compare-os e veja como as trajetórias
de alta e queda são semelhantes. O gráfico da Bovespa só engloba 2005, compare-o com
os outros apenas no período de 2005, para comparar com o índice Bovespa, utilize a
linha amarela do gráfico. Veja só:







6 - As ações variam segundo os dias da semana de forma normalmente previsível.

As ações variam segundo os dias da semana de forma normalmente previsível.


A variação semanal das ações é menos previsível que a anual, já que está mais
sujeita a volatilidade do mercado ( como possíveis problemas políticos e econômicos )
porém normalmente segue uma regra. Esta regra é típica dos mercados brasileiros, sendo
diferente da média mundial.
Nos mercados Norte-americanos os retornos negativos acontecem nas segundasfeiras
e nos mercados japoneses, nas terças. O mercado Brasileiro tem um perfil diferente.
O resultado dos testes empíricos indicam a existência de um efeito de fim de semana no
mercado de ações brasileiro, ou seja, o retorno médio das ações muda devido à existência
do final de semana ( este efeito também é percebido durante feriados, particularmente os
prolongados ), da seguinte forma:
Segunda-feira – tendência de queda;
Terça-feira - tendência de queda;
Quarta-feira - tendência de alta;
Quinta-feira - tendência de alta;
Sexta-feira - tendência de alta.
Resumindo, segunda feira e terça são dias bons para se comprar ações e sexta é um
dia bom para se vender. O ideal é deixar as ações no mercado durante a semana mas não
nos finais de semana. Lembre-se de que este retorno é bem pequeno ao longo do dia e que
fazer este processo e conseguir um lucro de 2% a 3% ao mês é um bom resultado. Para
este tipo de compra e venda, é necessária uma corretora. Alguns bancos trabalham com
corretoras onde você pode fazer investimentos diários, caso o seu banco não faça isso você
pode procurar um banco que o faça ou uma corretora independente.
Esta tendência semanal não é tão correta quanto a anual ( já que é mais volúvel a
processos internos do país ), mas seguindo esta regra, ao final de um período mais longo,
dificilmente toma-se prejuízo.
Se você está investindo através de uma corretora, pode ter inúmeras vantagens em
relação aos investimentos feitos em fundos. À começar pelo tempo de compra e venda que
é rápido, podendo até ser on-line. Os bancos normalmente compõe seus fundos entre
algumas empresas com perfil semelhante, o problema é que o resultado destes fundos é a
média de rendimento destas empresas, ou seja, algumas empresas “ puxam “ o fundo para
baixo e outras para cima. Investindo através de uma corretora você poderá escolher apenas
aquelas que estão em melhor fase de rendimentos.
Empresas de nome e consolidadas no mercado são sempre um investimento mais
seguro, porém, empresas que começaram a colocar suas ações na bolsa há pouco tempo
normalmente rendem mais no início. Uma boa dica é comprar ações deste tipo de empresa
e vender sempre antes do primeiro ano. Empresas que acabam de disponibilizar ações
normalmente geram expectativa positiva no mercado, o que sobrevaloriza seus papéis,
porém, após algum tempo, esta expectativa passa e as ações passam a ter o seu valor
normal esperado.

7 - Aprenda como investir em ações e, sem burlar a lei, não pagar Imposto de Renda

Aprenda como investir em ações e, sem burlar a lei, não pagar Imposto de Renda

Muitas vezes ignorada pelos pequenos investidores, a incidência do Imposto de Renda sobre o ganho líquido obtido com os investimentos no mercado financeiro pode afetar de forma significativa a rentabilidade de uma aplicação, principalmente no longo prazo.
O que muita gente não sabe é que existem formas de contornar essa situação. Em vigor desde janeiro de 2005, a lei nº 11.033 promoveu significativas alterações no tratamento tributário das aplicações financeiras.
No caso específico da renda variável, as mudanças levaram a uma redução da alíquota de IR, que continua sendo única, mas baixou de 20% para 15%, e no fato de que agora se recolhe imposto na fonte a uma alíquota de 0,005%. Tais alterações não se aplicaram, porém, aos ganhos auferidos em operações de um dia, mais conhecidas como Day-Trade, que permanecem à alíquota de 20%.
Operações completamente isentas de IR As informações anteriormente descritas não são novidade para a maioria das pessoas que aplica seus recursos no mercado de renda variável. No entanto, existe um ponto pouco considerado por parte dos investidores: existem operações em bolsa que são completamente isentas de IR.
Este é o caso, por exemplo, dos ganhos líquidos obtidos em vendas de ações com valor total inferior a R$ 20 mil em cada mês. Haverá ainda isenção do recolhimento do imposto de renda na fonte, caso o valor do imposto, somadas todas as operações realizadas em um mês, seja igual ou inferior a R$ 1,00.
"O fato gerador do Imposto de Renda é a venda de ações. Se um investidor comprar 100 ações por R$ 1.000,00 cada, terá uma carteira de R$ 100.000,00. Vamos supor que um ano depois as ações estejam valendo R$ 2.000,00 cada e a carteira R$ 200.000,00, o investidor vai declarar em seu imposto de renda o valor pago pelas ações, ou seja R$ 100.000,00", explica Rossano Oltramari, da XP Investimentos.
"Caso esse aplicador resolva vender todas as suas ações por R$ 200.000,00, pagará 15% de imposto de renda sobre o ganho líquido, que é de R$ 100.000,00. O imposto a ser pago é de R$ 15.000,00. No entanto, se o investidor optar por vender suas ações aos poucos, até o limite de R$ 20.000,00 por mês, não pagará nenhum imposto de renda sobre os ganhos líquidos", completa.
Investidores não dão a devida importância Essas regras são de conhecimento público, mas muitos investidores não dão a devida importância. Por exemplo, um poupador que esteja pensando em ingressar em um fundo de investimento visando o longo prazo deveria avaliar a possibilidade de aplicar os seus recursos em ações.
É verdade que a nova legislação impõe uma tabela decrescente de alíquota de IR para os fundos de investimento, de acordo com tempo da aplicação e que os fundos de previdência privada também adotam tratamento fiscal diferenciado. No entanto, todas as opções anteriormente descritas sofrem em algum período com a "mordida do leão", situação superada por quem aplica em ações e adota os procedimentos anteriormente descritos.
Interessante alternativa de investimento de longo prazo Lembrando que nos últimos anos a Bovespa proporcionou ganhos maiores do que proporcionados pelos títulos de renda fixa e que as premissas de juros em queda, liquidez internacional robusta e perspectivas satisfatórias para a economia indicam que o segmento de renda variável deverá continuar proporcionado interessantes ganhos, analistas ressaltam a atratividade de se investir em ações, principalmente quando se pensa no longo prazo.
A sugestão que fica é que quem estiver avaliando a possibilidade de aplicar seus recursos regularmente em um plano de previdência privada, ou fundo de investimento de logo prazo similar, poderia também avaliar seriamente as opções oferecidas pelo mercado de renda variável.
É verdade que investir em ações embute uma série de riscos. No entanto, um bom planejamento pode ajudar a mensurar e reduzir o impacto de qualquer contratempo. Busque o maior volume de informações possível e ajuda profissional, se achar necessário. Cautela e racionalidade são regras a serem seguidas por quem procura bons ganhos.

8 - Prólogo

Se você já é um investidor em ações ou pretende começar agora, lembre-se de que
ações são investimentos de risco, sempre. Se não pretende correr riscos mantenha seus
investimentos em renda fixa. Mas tenha sempre em mente que o mercado passa por um
período excepcional nestes últimos anos, ignorar isso é ser displicente com o seu dinheiro.
Por que não manter fundos em ações e renda fixa? É uma boa opção para os menos
ousados. Mas não perca boas oportunidades de mercado, pode ser que nosso filhos não
consigam ter os retornos que estamos tendo hoje em dia.
O investimento no mercado financeiro normalmente não requer muito tempo de
dedicação, ao contrário no investimento em produção ( negócios próprios, etc ). Eu dedico
apenas poucos minutos do meu dia às minhas ações, poderia ganhar mais se me dedicasse
mais, porém entra a questão da qualidade de vida. Eu tenho uma profissão, que não é
comprar e vender ações e utilizar muito do meu tempo para este fim significa negligenciar
alguns aspectos importantes na minha vida.
Procure leituras agradáveis sobre o assunto para poder entender como é a lógica do
mercado, nada muito pesado. Divirta-se com este assunto. Profissionais da área tem livros
específicos para este fim, mas não é este o foco que eu proponho aqui. Livros estrangeiros
podem até explicar um pouco como o mercado funciona mas dê preferência à literatura
nacional. Não nenhum tipo de patriotismo exacerbado, apenas lembre-se de que estamos
no Brasil e de que o nosso país tem várias diferenças em relação aos outros que não serão
devidamente exploradas por escritores de fora do país. Existem bons livros de administração
sobre o tema, não tenha medo de adquirí-los.
Abraços a todos, espero que tenham aproveitado a leitura. E bons investimentos.